segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Prefeito de Manaus e o seu jeito de lidar com o povo.

        
          O prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, discutiu com uma moradora de uma área de risco na manhã desta segunda-feira (21). Ele foi ao local após a morte de três pessoas durante o fim de semana por causa de um desmoronamento de terra na comunidade Santa Marta.
Em um dos momentos, a moradora afirma que não tem condição de ter uma moradia digna. Ele responde: “Minha filha, então, morra, morra.”
          Em outra ocasião, o prefeito pergunta de onde a moradora é. Ela afirma que é do Pará. “Então, pronto. Tá explicado”, diz o prefeito.
         Segundo nota da prefeitura, "a discussão se acirrou porque inicialmente o clima emocional era muito forte diante das fatalidades e os moradores se recusavam em sair do local de risco. O prefeito fez um 'apelo incisivo', pelo risco de morte dos moradores".
         O assessor Eduardo Gomes, da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Manaus, disse ao G1 que o prefeito foi local com o intuito de retirar as pessoas da área de risco. E que a frase em que ele fala sobre morte teria sido dita no “calor da discussão”, porque os moradores insistiam em permanecer no local.
        Em relação à frase em que o prefeito comenta o fato de a mulher ser do Pará, Gomes afirma que Manaus sofre uma migração muito forte de estados da região Norte e Nordeste. Segundo ele, geralmente, os migrantes têm baixo nível de escolaridade, pouca qualificação profissional e vão morar em áreas de risco.
         Ainda segundo Gomes, há cerca de 50 mil famílias em área de risco em Manaus. A razão, segundo ele, é a migração de pessoas para a capital amazonense.
        Em nota, a Secretaria de Comunicação informou que as famílias retiradas do local vão ficar em casas alugadas pela prefeitura, até que uma área definitiva seja determinada para receber as famílias.
       Ainda no texto, a secretaria informou que a prefeitura vai distribuir aos moradores kits de madeira para a construção de nova moradia e fornecer uma cesta básica por família.


Reportagem do G1

2 comentários:

Antonio Martins disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Antonio Martins disse...

É muito dificil, ou quase impossivel mudar a mentalidade dos politicos,para seguir este caminho ,mesmo que em uma proporção menor.
O que tem que ser feito gradativamente é uma mundança nas leis que amparam os parlamentares onde a desigualdade impera fortemente, comparando-se aos direitos de um cidadão comum.
Enquanto os politicos continuarem legislando em causa própria, fica muito dificil mudar este quadro

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